Muitas pessoas gastam horas de suas vidas na frente de um computador atrás de coisas inúteis. Outros buscam notícias e outros coisas escusas. Ao ver a nova propaganda de um refrigerante muito famoso deparei-me com um questionamento: será mesmo que os bons são maioria? Acho que é muito fácil fingir ser algo que não somos. Eu posso salvar criancinhas de prédios em chamas e chegar em casa e espancar meus filhos e ainda assim ser uma boa pessoa porque eu posso ser somente aquilo que os outros veêm. Creio que a maioria das pessoas se importam mais com o que os outros pensam delas e não com o que realmente é importante. Todos os dias criamos faces diferentes, personagens diferentes e bucamos satisfazê-los de todas as formas. Posso ser uma pessoa solitaria na minha escola e em casa, pela internet ter milhares de amigos. O que é ser bom? O que realmente é ser bom? Doar sangue? Doar dinheiro para instituições de caridade? Acho que ser bom é não praticar maldade em todas as suas formas e ainda sim será dificil ser bom.
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4 de abr. de 2011
A vulgarização da figura feminina
Hoje, temos um modelo vulgar da feminilidade. Ser mulher é ser sexy, muito sexy. Não há problemas em ser sexy. Mais essa imagem de que as mulheres tem de ser sexy tem sido tão difundida de forma que vulgarizou a imagem feminina. As mulheres se vestem no dia-a-dia como se fossem seduzir qualquer pessoa que passa. Os homens se portam como animais sexuais numa caça predatória, onde o objetivo é sexo ocasional, ou seja, "fast food" . Qualquer roupa um pouco mais justa é motivo de olhadas ferozes, não importa se a mulher está sozinha ou não. Para o modelo de beleza atual ser bela é ser muito magra e com um bom "recheio". Nós, mulheres, nos tornamos pedaços de carne, bonecas infláveis, imitações de bolso de atrizes de filmes pornôs. A relação homem/mulher tornou-se apenas diversão sexual. Os casamentos estão em alta, mais duram muito pouco. As pessoas só pensam em sexo, tanto homens como mulheres. O mundo globalizado de falsos direitos iguais está à tona. Uns dizem: "todos tem direito de se divertir". É legal passar na mão de todo mundo. Que moralidade é essa? Como diremos aos nossos filhos, nós mulheres, que quando éramos jovens tivemos dezenas de namorados? Onde está a moral, a cortesia e a ética da nossa geração? Estamos todos cegos como na obra de Saramago? Paracelso já dizia que a diferença do veneno para o remédio é a dose, e isso também funciona com o sexo. Muitas pessoas buscam fantasias para se satisfazerem, ou para manter um relacionamento com alguem. Não será o "ser bom de cama" que vai fazer com que seu parceiro ou parceira seja fiel a você. Me assusto com as coisas que vejo a minha volta, e creio que muitas pessoas figem não perceber. Mais é nossa responsabiilidade, nós mulheres que permitimos que chegasse a tal ponto. Ainda podemos mudar as coisas. Ser mulher é ser muito mais que apenas um objeto de prazer sexual. Nós colocamos as pessoas no mundo, nós educamos e damos o maior exemplo - porque a maior parte da vida de uma criança ela passa ao lado da mãe. É nossa obrigação impor limites, afinal muitas mulheres lutaram muito pela liberdade que temos hoje para apenas nos contentarmos em ser objetos.
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